“...No mundo, tereis aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”
(João 16.33)
Como as árvores, os cristãos são sacudidos, maltratados, abatidos, mas a exemplo do Calvário, nunca fomos vencidos. Fortes ventos torcem e mutilam as árvores, assim
Quando Deus fala no Novo Testamento em Mateus (10.38-39), sobre tomar a cruz e seguir ao Senhor Jesus, bem como perder a vida pela sua causa, é pagar o preço do sacrifício. Ninguém é capaz de sacrificar sem ter absoluta certeza daquilo que espera conquistar, daí a razão do sacrifício ter dois aspectos principais: o espiritual e o material. O aspecto espiritual diz respeito à fé, pois “Ora, a fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”. (Hb. 11.1)
A fé é a afirmativamente a alma do sacrifício. Qualquer que seja o sacrifício, a fé é a sua fonte geradora. É a fé que estimula; sem ela não pode haver o perfeito sacrifício. Por exemplo, um estudante nunca sacrificaria noites de sono, domingos e feriados, debruçados sobre seus livros escolares, se não tivesse imbuído de fé de resultado futuro; um lavrador sensato jamais sacrificaria sua semente sobre a terra se não tivesse certeza absoluta de uma colheita abundante; o investidor financeiro jamais arriscaria o seu capital se não acreditasse nos juros; o trabalhador não trabalharia o dia todo e todo o mês, se não tivesse fé de receber o seu salário.; os jovens nunca sacrificariam sua individualidade se não tivessem fé de constituir uma família feliz!
Percebemos que em todas as áreas da vida humana, a fé é fundamental. Se não houvesse fé, não haveria amor nem esperança; não haveria casamento nem família; não haveria vida com Deus; enfim, não haveria ordem na sociedade e muito menos sociedade. Esse mundo seria um caos total.
O aspecto material do sacrifício é o elemento a ser sacrificado. No Antigo Testamento era comum oferecer a Deus animais ou frutos da terra. A Bíblia fala que Deus se agradou da oferta de Abel, mas não se agradou da oferta de Caim. Por quê? A de Abel tipificava o sacrifício do Senhor Jesus, em que o Cordeiro de Deus seria sacrificado para remissão dos pecados da humanidade. O sacrifício do reino vegetal era apenas uma simples oferta , que não sacrificada, simbolizava o Filho de Deus.
Parte: I – O SACRIFÍCIO
O sacrifício é universal e é encontrado de alguma forma nas religiões de todos os povos, em todos os tempos, sendo assim considerada a maior expressão de fé, ou seja, manifestação necessária para ser realizado.Podemos dizer que a fé é o principal ingrediente para que haja um verdadeiro sacrifício, pois sem fé, ele não é completo; não passa de mera oferenda.
O sacrifício inclui o ato de renuncia voluntário a alguma coisa em troca de algo mais valioso e é a menor distância entre o querer e o realizar no que inclui a troca.
Todas as conquistas da vida têm o preço do sacrifício, tudo tem seu preço, e se o objetivo que quero alcançar é muito alto, e então alto será o sacrifício que terei de pagar, quanto maior a conquista, maior também o sacrifício para conquistar.
“Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca chegará.” (Eclesiastes 11.4)
O preço que vou pagar é proporcionalmente ao tamanho do meu sacrifício, por isso existem grandes vitórias e que são conquistadas somente por homens de Deus, corajosos, firmes e determinados. O Espírito Santo nunca escolhe covardes para a glória de Seu Filho! Da mesma forma que no passado escolheu pessoas especiais, Ele faz hoje o mesmo. As pessoas escolhidas são sempre aquelas que estão dispostas ao tudo ou nada!
O preço da nossa salvação foi o sacrifício feito pelo nosso Senhor Jesus. O temos que pagar para manter a salvação é a nossa renúncia dia após dia. O Senhor Jesus fala isso em outras palavras, quando diz:
“E quem não toma a cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha sua vida perdê-la-à; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-à”.(Mateus 10.38-39).