domingo, 22 de maio de 2011

Os Compromissos Que Envolvem Uma Aliança


PARTE: 2


“No princípio criou Deus os céus e a terra” e como tudo o que Ele cria tem a Sua chancela de perfeição, tanto os céus como a terra eram ambos perfeitos. Todavia, depois dessa criação primorosa de Deus, veio – lhe em seguida o grande desgosto, porque houve nos céus uma revolta por parte do chefe de todos os anjos, arcanjos, querubins e serafins que Deus havia criado também.

O profeta Ezequiel conta como foi esta rebelião dizendo: “Veio a mim a palavra d Senhor dizendo: Filho do homem levanta lamentações contra o rei de Tiro (o rei de Tiro é uma figura de Lúcifer), e dize – lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estava do Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que fostes criado foram eles preparados” (Ez. 28. 11 – 13)

Até aqui o profeta conta como foi à glória de Lúcifer, que significa “cheio de luz”, quando foi criado. Em seguida, o profeta continua narrando a respeito da sua autoridade e condição diante de Deus: “tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criados, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou – se o teu coração por causa da tua formosura corrompeu a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduziu a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; vens a ser objeto de espanto, e jamais subsistirás.” (Ez. 28.14 – 19)

Por causa desta rebelião no céu, Deus foi obrigado a expurgar o líder dela, assim como todos os seus seguidores. Foi quando o céu voltou a ser como era antes: perfeito. No enquanto a terra é que teve que sofrer com a presença dos rebeldes, e aconteceu justamente o que está escrito no segundo verso da Bíblia: “A terra, porém, ficou sem forma e fazia: havia trevas sobre a face do abismo...” (Gn. 1.2).

Lúcifer veio a ser satanás e os anjos que o seguiram vieram a ser os demônios. Sobre os anjos que se transformaram em demônios, há os que crêem que eles foram a terça parte do céu, tendo em vista, o que está escrito: “A sua cauda arrasta a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra” (Ap. 12. 4)

Mais isto é apenas mais uma interpretação do livro de Apocalipse. O fato de os demônios serem mais, menos ou a terça parte, não importa; o importante é que a quantidade deles está sendo capaz de fazer um estrago irreversível na vida da humanidade e só há um meio de pará – los:

Pregando o Evangelho de Poder do Senhor Jesus Cristo.

domingo, 15 de maio de 2011

Os compromissos que envolvem uma aliança


Certamente quando realizamos uma aliança existe a participação do ser humano, jamais pode ser feito apenas envolvendo palavras, porque assim como fácil pronunciado também são fáceis de não ser cumpridas. É próprio Deus que conhece bem o caráter do ser humano não poderia firmar um pacto com ele confiando apenas na sua afirmativa. É bem verdade que na sociedade hebraica primitiva a palavra falada adquiria uma solenidade ou um ritual que lhe conferia uma forma de realidade concreta. A palavra, uma vez pronunciada, não podia ser anulada ou desmentida. Foi aí que o Senhor instituiu regras para garantir um pacto com o homem, além da sua própria Palavra. Ele mesmo quis que a aliança fosse num nível em que o homem também pudesse cumprir a sua parte.

O pacto com Deus ou aliança de amor é feita nos moldes de um casamento, não nos casamentos programados para o divórcio como tem sido de praxe neste mundo, mas no casamento do tipo Abrão e Sara, onde a fidelidade prevaleceu até a morte.

No casamento há compromissos de parte a parte, cada um tem as suas próprias responsabilidades que, unidas pelos laços do verdadeiro amor, conduzem à unidade indivisível de pensamentos e coordenação de atitudes. O compromisso de cada um sempre tem que ter um objetivo comum com o outro, e ainda que os sacrifícios de cada um sejam demasiadamente grandes, a força da aliança os leva sempre a pensar nos objetivos comuns que são ainda muito mais importantes. Ora, não é assim com aqueles que planejam casar?

Não importa as dificuldades que os noivos terão que enfrentar, porque a força do amor entre eles é capaz de superar quaisquer obstáculo; pelo menos é assim que os noivos costumam pensar. Quer dizer: a energia do amor os conduz a uma sociedade indivisível que é o casamento. E o casamento nada mais é do que a união de duas metades que se transformam num único todo, pois como está escrito: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois numa só carne. De modo que já não são mais dois, porém uma só carne”(Mt 19:5,6).Da mesma forma acontece numa aliança entre Deus e o homem,cada um se constitui numa parte que, uma vez unidas através de uma sociedade, formam um todo capaz do desenvolvimento do Reino de Deus neste mundo.

As regras estabelecidas por Deus para a construção do Seu Reino neste mundo exigem a cooperação do ser humano; Ele não pode implantar o Seu Reino aqui na terra sem a participação da Sua criatura.Ele precisa de nós para isto! Se Deus teve que vir a este mundo em forma humana para salvá-ló, é de se concluir que a construção da nova terra terra de que fala João em Apocalipse(Ap 21) tem o seu início aqui a partir da aliança entre o Criador e a criatura.


domingo, 8 de maio de 2011

Pacto com Deus


Pacto ou aliança envolve parceria entre duas ou mais pessoas. O matrimônio é a maior e mais expressiva aliança humana. Isso porque as partes entram com o investimento estritamente espiritual: fé e amor. Por conta desta base, a entrega mútua é incondicional até a morte.

Infelizmente, hoje em dia, o casamento não tem sido levado muito a sério. Sua importância só tem tido efeito da sua celebração até a lua de mel. Apesar disso, seus valores espirituais e eternos se mantêm. Isso, se considerarmos sua origem na Criação, quando da aliança entre Deus e o ser humano. Da parte Divina, Adão e Eva receberam a Terra e o domínio sobre tudo o que nela havia. Da parte humana, Deus exigia apenas obediência à Sua Palavra. Dentro dos termos deste pacto, o ser humano teria o direito de participar de TUDO o que pertencia a Deus e vice-versa.

Fidelidade, respeito, companheirismo e dedicação são algumas virtudes oriundas do amor e da fé. Como cobrar isso do parceiro (a) se antes não se corresponde com suas obrigações do pacto feito no altar? O mesmo se dá em relação a Deus. Como cobrar dEle as Promessas se não se atende com a obediência à Sua Palavra?

Creio que se nós fizermos nossa parte num pacto com Deus, passamos a ter o direito de cobrar dEle Suas Promessas. E Ele, por sua vez, fica obrigado a cumprir a parte dEle.

Bispo Macedo